sábado, 8 de agosto de 2009

Niilismo

Agora já não são mais
flores,
amores e dores.
São poucos mínimos
instantes de mim.
O que ainda resta
de flor,
amor,
ódio,
infância
de outrora.
Se desvirtua,
aventura
e desaventura
por veias,
batidas,
bomba natural
do bicho-homem.
Amor banal,
carnal,
fraterno
desigual.
São ilusões,
pequenas discrições
vazio de mim,
em mundo mosaicado
perdido por aí.
Pensamentos agora passivos
e coração mais que ativo.
São milhões em milhares.
Confuso,
disperço,
peço:
interpelação.
Clamo: "Por onde andarás,
alma perdida minha?"

Angela K. Toth

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